três velhos amigos e uma mesa de café junto à janela
pois, mas tiremos o "O" inicial. é Que farei quando tudo arde?Obrigadoaquele que não sabe o que fará quando tudo arde.
já agora... o verso é do soneto de Sá de Miranda:Dezarrezoado amor, dentro em meu peitotem guerra com a razão. Amor, que jazi já de muitos dias, manda e faztudo o que quer, a torto e a direito.Não espera razões, tudo é despeito,tudo soberba e força, faz, desfaz,sem respeito nenhum, e quando em pazcuidais que sois, então tudo é desfeito.Doutra parte a razão tempos espia,espia ocasiões de tarde em tarde,que ajunta o tempo: em fim vem o seu dia.Então não tem lugar certo onde aguardeamor; trata traições, que não confianem dos seus. Que farei quando tudo arde?
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2 comentários:
pois, mas tiremos o "O" inicial. é Que farei quando tudo arde?
Obrigado
aquele que não sabe o que fará quando tudo arde.
já agora... o verso é do soneto de Sá de Miranda:
Dezarrezoado amor, dentro em meu peito
tem guerra com a razão. Amor, que jaz
i já de muitos dias, manda e faz
tudo o que quer, a torto e a direito.
Não espera razões, tudo é despeito,
tudo soberba e força, faz, desfaz,
sem respeito nenhum, e quando em paz
cuidais que sois, então tudo é desfeito.
Doutra parte a razão tempos espia,
espia ocasiões de tarde em tarde,
que ajunta o tempo: em fim vem o seu dia.
Então não tem lugar certo onde aguarde
amor; trata traições, que não confia
nem dos seus. Que farei quando tudo arde?
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