16.6.06

A Tempestade

No intervalo da chuva de golos argentinos (3 a 0), saímos para as compras de fim-de-semana. Assim que nos encontramos na estrada, somos apanhados por uma forte "tromba d'água" (bela expressão!), que inunda tudo. Os relâmpagos e os trovões rebentam logo por cima de nós ("Ai, Santa Bárbara!"). Alguns carros encostam à berma, com os piscas ligados. "Quem anda à chuva, molha-se". Mas nós avançamos, cautelosamente. Só queremos chegar ao Centro Comercial mais próximo, visto, com surpresa nossa, como um porto de abrigo. Conseguimos. Mas nem chegamos a entrar, porque está toda a gente a sair: os canos deram de si e há água por todo o lado. No átrio, dentro das lojas do primeiro piso, no Continente fechado. Voltamos, portanto, para trás, notando, com alívio, que entretanto a chuva acalmou. Sim, "depois da tempestade, a bonança", que permite a redacção deste post. Mas eis, também, como as forças da natureza nos dão, de quando em quando, lições de humildade. Seremos capazes de as aprender? Falando de forças da natureza: os servo-montenegrinos sentiram-nas bem fundo na carne. Resultado final - Argentina: 6 / Sérvia-Montenegro: 0. Pois, "quem semeia ventos, colhe tempestades!".

2 comentários:

j disse...

Esta tarde, na FNAC do Colombo, a zona dos televisores estava vedada e alguns baldes apanhavam a água que escorria em fio do tecto. Parece que alguns aparelhos entraram em curto-circuito. O que me espanta é que isso só suceda quando apanham água.

PB disse...

Xíii ...