De vez em quando, numa volta a gavetas e velhas pastas e fundos de armários, enche-se um saco, dos grandes, de papel para reciclagem. Facturações detalhadas como poucas outras coisas no nosso quotidiano, fotocópias de artigos muito interessantes que vão perdendo o interesse na proporção inversa do pó, folhetos de espectáculos que sairam definitivamente de cena, free postcards com piada fora de prazo, etc. Na triagem, os papéis condenados formam uma pilha e os papéis com interesse formam outra. A primeira pilha costuma ser bastante maior do que a segunda que, por sua vez, é o embrião de uma nova coluna de papel que será vistoriada dentro de semanas, meses ou, nalguns casos limite, anos depois.
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