25.6.06

Martin Adler

Perante factos como o assassinato brutal de um homem pelas costas quase tudo na nossa vida parece "insignificante" (e frívolo). Mas, se olharmos de outro modo, talvez possamos compreender como o "insignificante" pode ganhar uma importância decisiva. Aquilo que é um dado adquirido para muitos de nós (a liberdade e a democracia, mais ou menos imperfeitas; o relativo conforto material; o acesso à cultura e à educação; o direito ao trabalho, etc.) não passa de um sonho para milhões de outros como nós. E saber isto não é "insignificante".

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