Pacheco Pereira regressa hoje ao assunto, desta vez explicando porque é que textos antigos, fragmentados, podiam e deviam ganhar novos sentidos na blogosfera. Refere Camus, Valery e Cioran que resolvo perseguir (descobrir) em hipertexto [tanto para ler, tão pouco tempo!]. No artigo do Público, JPP lembra que "a leitura num écrã raras vezes anda para trás, tende a andar para o lado antes de andar para a frente", ganhando em "espessura". Volto a saltar do écrã para o papel. Sou cliente (cada vez mais) regular desta revista. "Como se avalia um professor?" é, na edição desta semana, o tema de capa e de um dossier que inclui uma entrevista com a ministra Maria de Lurdes Rodrigues [posso levar, sim senhor, no caso de não terem comprado...]. Umas páginas adiante, Rosa Ruela entrevista "O Fazedor de Histórias" que, depois de amanhã, vai receber o Grande Prémio de Romance e Novela da APE - 2005. O amigo Francisco lembra como, na juventude vivida em Chaves, tinha "um grupo que fazia umas edições policopiadas, os Cadernos do Largo das Freiras" que enviavam para Lisboa, ao cuidado do Bookcionário de Assis Pacheco, n'O Jornal. A certa altura, recorda ele, "tornei-me uma celebridade na minha mesa de café só porque ele citou um poema meu...". Um blogue do Assis Pacheco também devia ser (muito) interessante.
E o que a malta se divertia, com as fotocópias, na nossa mesa de café?
E o que a malta se divertia, com as fotocópias, na nossa mesa de café?
3 comentários:
Acho que vamos muito bem por aqui.
L. o que é q tens contra as árvores? ...
L. o que é q tens contra as árvores? ...
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