Sem jardim nem relva para aparar, encaro a tarefa matinal de rapar a barba e o cabelo como o meu momento diário de jardinagem. Será, por isso, impressão minha, ou os pelos caídos no branco da bacia parecem, de facto, verdes? Uns até parecem mais escuros do que outros. E outros ainda mais claros. E um verde muito, muito claro, ainda será verde? Ou pisará a fronteira do amarelo? Ou mesmo do branco? Será esta estranha relação de cores que explica o aparecimento das primeiras ervas brancas no relvado escuro do meu jardim? E que conto é este? Uma nova teoria das cores? Ou uma melancólica reflexão sobre a passagem do tempo, logo que começa o dia, em frente ao espelho, enquanto as lâminas do cortador de relva zunem sobre a pele?
2.5.06
Contos da Loucura Normal
Jardinagem Frente ao Espelho
Sem jardim nem relva para aparar, encaro a tarefa matinal de rapar a barba e o cabelo como o meu momento diário de jardinagem. Será, por isso, impressão minha, ou os pelos caídos no branco da bacia parecem, de facto, verdes? Uns até parecem mais escuros do que outros. E outros ainda mais claros. E um verde muito, muito claro, ainda será verde? Ou pisará a fronteira do amarelo? Ou mesmo do branco? Será esta estranha relação de cores que explica o aparecimento das primeiras ervas brancas no relvado escuro do meu jardim? E que conto é este? Uma nova teoria das cores? Ou uma melancólica reflexão sobre a passagem do tempo, logo que começa o dia, em frente ao espelho, enquanto as lâminas do cortador de relva zunem sobre a pele?
Sem jardim nem relva para aparar, encaro a tarefa matinal de rapar a barba e o cabelo como o meu momento diário de jardinagem. Será, por isso, impressão minha, ou os pelos caídos no branco da bacia parecem, de facto, verdes? Uns até parecem mais escuros do que outros. E outros ainda mais claros. E um verde muito, muito claro, ainda será verde? Ou pisará a fronteira do amarelo? Ou mesmo do branco? Será esta estranha relação de cores que explica o aparecimento das primeiras ervas brancas no relvado escuro do meu jardim? E que conto é este? Uma nova teoria das cores? Ou uma melancólica reflexão sobre a passagem do tempo, logo que começa o dia, em frente ao espelho, enquanto as lâminas do cortador de relva zunem sobre a pele?
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