Escola primária. Um gira-discos na sala lá de casa. Poucos discos, do pai. Dois singles, pretos, de negros: Louis Armstrong e Ray Charles. Três maiores, de capas brancas: Bizet, Corelli e Tchaikovsky. Deste último, a Bela Adormecida, vezes sem conta. Havia um andamento que arrepiava mas eram uns arrepios bons. Regresso agora a esse arrepio e tudo à volta, numa versão da Orquestra Nacional Russa dirigida por Mikhail Pletnev.
Uns anos depois, a cores, um duplo álbum: um disco era verde e o outro vermelho. Ian Dury e Cª (?). De caminho, Suzi Quatro, uns quantos singles, com o volume no máximo possível e as colunas, estreitas, fracotas, a chocalhar. Sim, Suzi Quatro, não perguntem como nem porquê. E ainda, os Stranglers, La Folie. La folie. E os Police. Estranho cocktail.
Sem comentários:
Enviar um comentário