1.4.07

Jardinagem

Pega-se num molho de sacos de plástico, daqueles das compras, do mini, do super, do hiper, do talho, seja lá do que for. Cortam-se às tiras e enrolam-se em novelo. Com uns passes de croché, nascem umas bolsas de alças, duráveis, resistentes e originais. Está consumada a reciclagem e a criatividade. É apenas um dos exemplos do que se pode encontrar por aqui, todos os primeiros e últimos domingos de cada mês, numa feira-festa que vem crescendo desde Setembro.

Também há aguarelas, velas, tixartes com muita pinta, plantas aromáticas e bijutaria a perder de vista. Este domingo, dei com uns tipos que se propõem decorar, como nós quisermos, os monótonos electrodomésticos brancos lá de casa. É a cidade, no seu melhor. Ponto de encontro das diferenças, das ideias, de novos e velhos, da música e da cor. Desci do bairro, a desentorpecer as pernas do trabalho. Fui lá beber um chá, na esplanada. O sol estava na brincadeira mas acabou por aquecer. Foi fixe. Obrigado, (m)Ana.

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