17.4.07

Jerusalém, 2 canetas e um alentejano

Confesso que não sei qual a opinião do (a familiaridade entende-se, depois de um dia inteiro juntos) Amos Oz sobre este assunto. Eu achei bastante razoável, sobretudo tendo em conta o preço. O João Paulo Martins vai sempre um pouco mais longe e escreve que é “um tinto de bom gabarito”, carimbando nota 5, em 8. Enfim, já lá vai o que sobrava da garrafa de há dois dias: Vinha do Almo, 2003, Alentejo, sobre discreta mas composta omoleta de segredos.

O que ficou: um terceiro capítulo muito divertido, Do prazer de escrever e do compromisso. Amos Oz retoma algumas ideias dos ensaios anteriores e leva-nos pelas razões que o tornaram escritor de “duas canetas estilográficas” - uma para as histórias e outra para os ensaios políticos. A chave continua a ser o compromisso, o acordo. E é o escritor quem nos assegura: “Estou casado há 42 anos com a mesma mulher, o que faz com que entenda de acordos.”.

Cresceu a vontade de conhecer Jerusalém. E falhei o Barreto – quando liguei, a contar com o horário das 22, embora um pouco atrasado, já rolava o genérico. Obrigado pelas notícias, amigo LP.

4 comentários:

CCF disse...

Omeleta de segredos?! Isso tem alguma coisa a ver com estar casado há 42 anos com a mesma mulher? Boas leituras...
~CC~

j disse...

É segredo.

Mónica (em Campanhã) disse...

a RTP tem-se excedido em cumprir horários com este retrato de Portugal. só mesmo quando há bola é que atrasa.

Cristina Gomes da Silva disse...

Afinal a companhia ainda foi melhor do que deste a entender. Com esse alentejano...