26.4.07

Liberdade (ou o 26 de Abril contado pelos rapazes)

Depois do almoço, transporto os 3, presos pelos cintos de segurança no banco de trás. Passamos por uma rotunda e vemos os cães aninhados ao centro, na relva, adormecidos. Sempre em movimento, eles dizem então:
"Quem me dera ser cão!"
"Podes crer, não tínhamos que ir à escola."
"E dormíamos a sesta!"
"Era fixe."
"E andávamos livres por todo o lado."
"Podes crer. E entrávamos nas lojas e ninguém nos via."
Pura utopia.

4 comentários:

CCF disse...

O meu caso é pior. Durante uns tempos andei a pensar que até seria bom arranjar um irmão/irmã para a minha filha. Mas sempre que abordava a questão ela dizia sempre o mesmo: mãe, o que eu queria mesmo mesmo era um cão! E não terá sido só por isso mas contou certamente para ser o que se costuma designar...filha única!
~CC~

Lp disse...

Todos são únicos, não é? (já agora, esclarecer que destes 3, só 1 é meu, os outros aproveitam a boleia... Bom, há ainda outro, mais novo... Mas não entra nesta história das boleias depois do almoço).

Anónimo disse...

O mais novo ainda pode fazer a sesta...

Lp disse...

E faz, o sortudo!