As grandes ideias cabem no bolso de trás das calças de ganga. Confirmo isso mesmo quando compro o Público de hoje, que oferece um pequeno livro com três ensaios do escritor israelita Amos Oz. Leio o primeiro, acompanhando um lento café. Da natureza do fanatismo começa com uma pergunta: “Como curar um fanático?”. Numa escrita simples, notável, Amos Oz leva-nos numa pequena viagem pela intolerância que varre o mundo, o Médio Oriente mas que é também semente dentro de cada ser humano, à espera da chuva ácida adequada, para se tornar planta carnívora. Conclui que “sentido de humor, a capacidade de imaginar o outro, a capacidade de reconhecer a capacidade peninsular que existe em cada um de nós, pode pelo menos constituir uma defesa parcial contra o gene fanático que todos temos dentro de nós.”
17.4.07
Contra o Fanatismo
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