Segundo poema: "Andas grávida de cão", de José Emílio-Nelson, in Penis, Penis /A Alegria do Mal - Obra Poética I /1979-2004), Quasi, Vila Nova de Famalicão, 2004, introdução de Luís Adriano Carlos, p. 69:
Andas grávida de cão
Fodeste depressa não te mordas
Que a tua mãe não te mordeu não sabe
Não mijas para as vizinhas na garrafa das portas
Mas o pior é das crianças
(Bebes do leite que escorre sem alfinete de bebé)
(José Emílio-Nélson. 1948-...)
*O amor como foda na poesia portuguesa cntemporânea. O Ciclópico Acto é um livro de que começou por ser um "poema" de Luiza Neto Jorge para um "livro-objecto de Jorge Martins, Livraria-Galeria 111", publicado em 1972.
2 comentários:
Errata
Onde se lê: «Não mijas...»,
deve ler-se:
«Mijas para as vizinhas na garrafa das portas»
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ANDAS GRÁVIDA DE CÃO
Andas grávida de cão
Fodeste depressa não te mordas
Que a tua mãe não te mordeu não sabe
Mijas para as vizinhas na garrafa das portas
Mas o pior é das crianças
(Bebes do leite que escorre sem alfinete de bebé)
(In «A Alegria do Mal», página 69)
Errata 2
José Emílio-Nelson e não «José Emílio-Nélson»
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