Na tarde perdida abro a janela, de máquina em punho, para fixar o bando de pardais que pousou nos ramos da árvorezita em frente. Mas eles, logo que se apercebem das minhas intenções fotográficas, recusam colaborar. Não, não estão para ali virados: levantam voo e, num piscar de olhos, desaparecem do meu campo suburbanizado de visão. Pelo que as palavras, estas, são a fotografia possível, a única que me resta, desse seu bater de asas esparvoado.
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2 comentários:
Um belo retrato! Uma boa imagem em menos de mil palavras...
também vi os pardais desaparecentes! em pixels! belo fotograma poético...
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