Depois de um extenuante dia de trabalho, sardinhada nada extenuante na "casa de campo" dos P., nos Brejos da Moita. Os miúdos jogaram à bola na poeira. Comemos em frente à casa, aproveitando a sombra e o crepúsculo da tarde. Rimos e dissemos mal das chefias & restantes ministras. Lançámos achas para as fogueiras. O P. mostrou-me, no escuro, as laranjeiras, as nogueiras, as oliveiras, as pereiras & os pessegueiros que a toda hora exigem rega e cuidados. Falou dos próximos empreendimentos: o forno para os assados, o resto da calçada na frente da casa, o muro sobre a muralha que dá para a garagem... O homem não pára um segundo! Valente! O F. e a Z. celebram, por coincidência, 18 anos de casamento. Mas desistiram de comemorar o evento, pois que as comemorações têm acabado sempre mal! Com gente de família a adoecer! Ou com os cartões de débito a ficarem retidos nas caixas multibancos! Ou com discussões! O diabo a quatro... Deixaram de comemorar, portanto. E, por coerência, hoje também não o querem fazer... O que suscita mais uma caterva bem recheada de "bocas" e comentários cheios de segundas e terceiras intenções. Depois, bebemos café e regressamos, a rapaziada já em ponto de rebuçado. Em casa, a água das lavagens & das limpezas é castanha escura. Mas, pormenor de alguma importância, os rapazes adormecem como dois anjos... Sim, não restam dúvidas, o ar do campo purifica mesmo os corpos & as almas!
19.7.06
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1 comentário:
Fala por tí ;-)
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