Chegando esta manhã à repartição de finanças, dou conta de que há cerca de 40 pessoas à minha frente para serem atendidas. Amontoam-se num espaço minúsculo, ao cimo de umas escadas, e junto ao balcão da tesouraria. Resolvo esperar, tentando perceber qual o ritmo do expediente. Passados 10 minutos, um primeiro contribuinte sai, após o respectivo atendimento. O calor é sufocante (muita gente, pouco espaço, nenhuma janela...). Alguém resmunga. Trocam-se duas ou três palavras sobre a maldição do país. Diz-se uma ou outra piada (falhada)... E o tempo passa, ou custa a passar. Olho o relógio e faço as minhas contas: desisto de esperar e decido que o melhor é mesmo aderir à modernidade dos pagamentos ao estado via internet. Chego a casa e procuro pagar o imposto em causa. Mas, ou não consigo abrir a página das Declarações Electrónicas (excesso de utentes? programas sem qualidade? as duas coisas juntas?...), ou o programa abre e vai abaixo a meio do processo de fornecimento e confirmação de dados, de apresentação de senha, de emissão dos documentos de cobrança, enfim, uma festa! Praticamente, uma hora e meia nisto! Podia ser mais simplex e mais rápidex, não podia? Bom, ao menos fui ouvindo a Laurie Anderson no leitor de CD's cá de casa. Sentado. E com muito menos calor... humano.
12.7.06
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1 comentário:
Insiste. Vale bem a pena. Para o selo do carro também é bom !
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