O meu avô José, pai do meu pai José, faria hoje 100 anos. Já escrevi sobre ele, noutro lugar, a propósito de um outro avô.
Escrevi:
"O meu tinha uma mercearia, com uma faca no balcão para cortar bacalhau - um adereço quase cinematográfico, juntamente com o alçapão para a cave. Lembro-me que, nesse tempo, quando o visitava na loja, daquelas com medidas de madeira para feijão, grão e Cª, o avô cheirava a mistérios embrulhados em cartuchos de papel. E havia rebuçados e "folhas de alface", como chamava às notas de 20 paus. E as mãos fortes do avô. Lembro-me, pois."
Escrevi:
"O meu tinha uma mercearia, com uma faca no balcão para cortar bacalhau - um adereço quase cinematográfico, juntamente com o alçapão para a cave. Lembro-me que, nesse tempo, quando o visitava na loja, daquelas com medidas de madeira para feijão, grão e Cª, o avô cheirava a mistérios embrulhados em cartuchos de papel. E havia rebuçados e "folhas de alface", como chamava às notas de 20 paus. E as mãos fortes do avô. Lembro-me, pois."
2 comentários:
tens alguma foto?
cá por casa creio que não, pb.
as respirações são alheias,Lp, mas de gente com lápis afiados (bela palavra, lápis, daquelas singulares e plurais ao mesmo tempo). E o que chove, rapazes?!!
Enviar um comentário