Perguntava-me para que servia aquilo. Respondia que ajudava a encontrar alguma serenidade. Ou exactamente o oposto.
“A Srª Saeki fitou as suas mãos pousadas na secretária, depois levantou os olhos para Nakata.
- As recordações são aquilo que nos aquece a alma. Mas também despedaçam o nosso coração.
Nakata abanou a cabeça.
- Essa é das difíceis. Nakata não compreende o que são recordações. A única coisa que compreende é o tempo presente.
- Comigo passa-se exactamente o contrário – disse a Srª Saeki”
Kafka à beira-mar, Haruki Murakami
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