Para uns, somos muitos. Para outros, poucos. Para uns, falamos alto. Para outros, quase não se ouve. Para uns, somos tolerantes em demasia. Para outros, o contrário. Para uns, temos de dizer tudo. Para outros, calar para evitar mais sangue. Para uns, o melhor é partir. Para outros, ficar. Para uns, o silêncio. Para outros, ruídos, barulheira infernal. Para uns, o campo. Para outros, a praia. Para uns, a cidade. Para outros, a montanha. Para uns, tudo. Para outros, nada. Para uns, queimar e incendiar. Para outros, já ardeu o suficiente. Para uns, o princípio. Para outros, o fim. E tudo recomeça e termina. E termina. E recomeça. E é preciso traçar uma linha.
25.9.06
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