"Quando Gregor Samsa despertou, certa manhã, de um sonho agitado viu que se transformara, durante o sono, numa espécie monstruosa de insecto.
Permaneceu de costas, as quais eram duras como uma couraça, e, erguendo um pouco a cabeça, conseguiu ver a saliência do seu grande ventre castanho, dividido em nítidas ondulações. As cobertas escorrregavam, irremediàvelmente, do alto da curva, e as pernas de Gregor, lamentàvelmente finas, comparadas ao seu tamanho primitivo, agitavam-se, impotentes, diante dos seus olhos."
Franz Kafka, Metamorfose, tradução de Breno Silveira, Livros do Brasil, Lisboa, s/d, p.9.
Permaneceu de costas, as quais eram duras como uma couraça, e, erguendo um pouco a cabeça, conseguiu ver a saliência do seu grande ventre castanho, dividido em nítidas ondulações. As cobertas escorrregavam, irremediàvelmente, do alto da curva, e as pernas de Gregor, lamentàvelmente finas, comparadas ao seu tamanho primitivo, agitavam-se, impotentes, diante dos seus olhos."
Franz Kafka, Metamorfose, tradução de Breno Silveira, Livros do Brasil, Lisboa, s/d, p.9.
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