A., que trabalha em Lisboa, comprou umas casas velhas, antigas, numa aldeia ribatejana. Tornou realidade o sonho de um refúgio tranquilo. Catorze anos depois, escreve-me um email a contar/denunciar que este ano passou as férias a dormir com tampões nos ouvidos. O pequeno parque eólico (3 ventoinhas), que foi instalado a uns 600 metros das casas, não é boa vizinhança. A. cita um técnico camarário local que descreve o funcionamento das ventoinhas como um bater de martelo pneumático, constituindo assim, certamente, um verdadeiro caso de impacto ambiental. A. diz que tem corrido seca e meca em busca de uma intervenção para acabar com o desassossego mas só encontrou o habitual e generalizado encolher de ombros.
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