16.8.06

Um Post de Ontem Hoje 3

Entramos numa loja da PT para resolver um problema com o telefone fixo. Ao balcão, um ex-aluno meu. A meio da conversa sobre fios, baterias, cargas e outras questões de suma importância, pergunto:
- Então, R., e qual é a sua situação aqui na empresa?
- Vou sair no final do mês. Vou para o Centro Cultural de Belém.
Surpreendido com a inusitada vocação cultural do rapaz, que eu nunca vislumbrei durante as nossas relações pedagógicas, volto a perguntar:
- Centro Cultural de Belém? Por opção sua?
- Sim. O meu padrinho é um superior lá e arranjou-me um lugar.
- E o que vai fazer?, pergunto, rendido ao nível cultural do diálogo.
- Isso não sei. Mas hei-de fazer alguma coisa, uma profissão, e hei-de orientar a minha vida. Depois vejo com o meu padrinho... (nesta parte, riu-se).
Saio da loja da PT com um telefone substituto e com a impressão de que, mesmo sem fios visíveis, isto (as comunicações, a cultura, os padrinhos...) anda tudo ligado.

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