1.3.07

Elogio da Lentidão

(Labrador, Canadá, 2005)
Todos tirávamos fotografias. A mulher de cabelo azul desenhava, prolongando o instante decisivo. No último dia de viagem, sorridente, mostrou-nos os blocos – traços, sombras, certas cores. Definitivamente, uma outra profundidade de campo.

(actual. a 2.3.07)
Leio, por sugestão de uma amiga, a entrevista da escritora Nélida Piñon à do DN, da semana passada. “Gosto muito do sentimento da perda de tempo. É um luxo. É um luxo perder tempo. (…) É ganhar tempo de outra maneira.” É lamentável como, às vezes, demoramos tanto tempo a perceber isto.

3 comentários:

Anónimo disse...

extraordinário!

Ontem perdi imenso tempo e acabei por acabar um livro
ás duas da manhã

tudo o que ficou por fazer, é tudo o que ganho para fazer,

maravilhoso este duplo ganhar

Mónica (em Campanhã) disse...

belíssima a foto no abrupto

j disse...

Tks. Tb gosto muito e achei que se enquadrava bem no espirito da "arejada colecção" do jpp...