4.5.07

Bang!

(Foto: J)

O tiro ecoou pela rua. O homem com o cão amarelo estacou, parecendo farejar a trajectória do som. A mulher da loja das flores espreitou pela porta, com um cacto entre as mãos. Na varanda de um último andar, um tipo com barba por fazer escrevia banalidades num pequeno caderno de capa preta. Depois de algumas averiguações, os dois polícias puseram de parte a explicação balística e a hipótese do rebentamento de um pneu. Não aceitaram como razoável o testemunho de um transeunte, que garantia ter-se tratado do estoiro de um sonho, com origem indeterminada. O caso foi arquivado.

3 comentários:

PB disse...

in loco ...

j disse...

Isso é que não foi possível confirmar, sem qualquer margem para dúvidas, meu caro amigo.

Lp disse...

O regresso do Jaime. As perninhas vão bem? E a Graça, a desgraçada já se decidiu?