24.12.06

Ainda o Natal

Contar as horas para mais uma composta explosão da família nuclear, enquanto este frio de prumo morde o corpo. Dizer: para o ano serei intensamente feliz. E acreditar nisso como na realidade de uma mão cheia de pinhões. Decorar uma árvore, da raíz aos ramos mais altos, e saber dizê-la em todas as estações, como um poema favorito, que vai ganhando flores e frutos e, às vezes, perdendo folhas, na agitação jardineira do poeta.

1 comentário:

PB disse...

O natal é o q é ...