Procuro nos bolsos os restos da paisagem. Passo os dedos pela cara lisa, estranhando-me, vagamente outro. Uma voz comenta, sobre o meu ombro (dentro de mim?): começam assim muitas pinturas abstractas e algumas guerras civis. Respondo, ainda sem sorrir: um dia, da falta de sentido que há nisto tudo, nascerá a desejada tranquilidade. Coloco num cachimbo os restos da paisagem e arrisco um fósforo.
26.1.07
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