"Tudo somado, o que um jornalista faz - se for a sério, e a Zé era - é decifrar vidas. Não há mais nada. E faltavam muitas, demasiadas."
Como descrever este estupor, este adensar do silêncio frio que enche a casa? Leio e não acredito. Envio alguns sms's e um email: "Não é justo! Nunca é justo mas... 34 anos, porra!?" Mal a conhecia - de raspão num jantar de aniversário de um amigo comum, o suficiente para simpatizar com ela; o gosto de a ler, no jornal e neste blogue e também neste, onde assinava com um nome carregado de música e aventura. Pouco mais mas que parece tanto, agora.
Leio, em silêncio, as palavras dos outros onde me faltam as minhas. Um café amargo, o choque e, sobretudo, a respiração dorida numa das casas que habitava.
E fico em silêncio, a pensar que importa não deixar de decifrar vidas, seguindo (também) o exemplo de Maria José Margarido.
Como descrever este estupor, este adensar do silêncio frio que enche a casa? Leio e não acredito. Envio alguns sms's e um email: "Não é justo! Nunca é justo mas... 34 anos, porra!?" Mal a conhecia - de raspão num jantar de aniversário de um amigo comum, o suficiente para simpatizar com ela; o gosto de a ler, no jornal e neste blogue e também neste, onde assinava com um nome carregado de música e aventura. Pouco mais mas que parece tanto, agora.
Leio, em silêncio, as palavras dos outros onde me faltam as minhas. Um café amargo, o choque e, sobretudo, a respiração dorida numa das casas que habitava.
E fico em silêncio, a pensar que importa não deixar de decifrar vidas, seguindo (também) o exemplo de Maria José Margarido.
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